Quando me pediram para escrever uma breve nota sobre a noite gay de Buenos Aires entrei em pânico. Não por não estar familiarizado com a cena das bees portenhas (também conhecidos como “putos”), pelo contrário. A preocupação é o espaço disponível já que a quantidade de bares, boates, cruising clubs e saunas seria suficiente pra ocupar bastante espaço na revista.
Comecemos por partes. Acredito que o interessa a todos é boate fervendo com bebida barata e gente bonita. Há pouco menos de 2 anos começou uma onda de festas alternativas feitas em antigos teatros desocupados, que hoje em dia estão super bem freqüentadas: PLOP e AMBAR.
Os organizadores são os mesmos, porém as festas não são iguais:
PLOP – todas as sextas, em Flores (Rivadavia 7800). Com um público bem teenager e musicas que vão de Madonna a Mika, passando por “divas-kitch” latinas e com direito Ilariê da Xuxa as cinco da manhã. Cada semana a festa tem uma temática diferente, com o palco ambientado e o staff. fantasiado As inspirações são as mais ecléticas possíveis: Kill Bill, Evita, Flintstones, Hallowen e por aí vai…
AMBAR – todos os sábados em Colegiales (Frederico Lacroze e Alvarez Tomas). Com um público um pouco mais velho, tem uma proposta musical que vai de Divas ao Glam Rock, tudo isso coreografado por um dançarino andrógeno ao estilo David Bowie que “baila” no palco durante a noite toda.
A vantagem de ambas as festas é o preço das bebidas, ou seja, ainda existem lugares onde se pode comprar cerveja a 5 pesos e vodka com energético a 8 pesos. Bueníssimo!
A outra vantagem –e mais importante de todas – é que as pessoas ficam mais simpáticas e amigáveis com álcool no sangue. Precisa explicar mais?
Vocês devem se perguntar, “Em qual devo ir?”
Provem as duas mas lembrem-se que na capital portenha nada começa antes das duas da manhã. Para os que não tem o nome na lista ou cara de pau pra furar a fila e fazer-se vip., aconselho chegar um pouco antes pois a fila pra entrar é longa. E argentino adora fazer fila. Divirtam-se!